segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mercado de discos em Israel aumenta opções


A produção de discos de vinil em Israel parou em 1993. Desde então os discos eram encontrados somente em poucas lojas de usados e nos mercados populares nas ruas. E não demorou para voltar o mercado como aconteceu em outros países. Hoje há diversos vendedores anunciando discos pela internet e lojas já se aventuram em fazer estoque novamente para seus clientes.
Com isso, Israel tem hoje 12 lojas de discos, com concentração maior em Tel Aviv, que tem 435 mil habitantes. A maior oferta de espaços que comercializam discos também já estimulou que artistas locais passassem a lançar suas obras novas em vinil. E, claro, os DJs locais fazem questão de discotecar nas festas com discos de vinil.
Somente no ano passado foram lançados aproximadamente 50 títulos em vinil em Israel, numa edição mínima de 300 copias, variando numa media de mil discos por lançamento. Há uma ampla opção em discos usados antigos de quando o mercado era normal antes da década de 1990. É pouco no mercado fonográfico no geral, mas o interesse e os negócios seguem aumentando. Como já perceberam os colecionadores com aumento no preço médio dos discos.
O colecionador e sócio da loja Beatnik (foto), em Tel Aviv, Guy Grinberg, considera que o público agora quer mais experiências e mais diversão com a música, além de somente clicar em um arquivo para ouvir.
Há grande interesse de colecionadores americanos e europeus em títulos lançados em Israel de bandas e artistas famosos como AC/DC, Pink Floyd, David Bowie, Beatles, Rolling Stones, U2, entre outros. Cujos discos tem detalhes do mercado israelita, como informações em outro idioma que não o inglês.
Texto: Andye Iore, com foto e informações traduzidas do Haaretz

Crowbar faz evento gratuito com caráter cultural



O bar Crowbar já é tradicional entre o público roqueiro em Maringá. Sempre abrindo espaço para os fãs de punk rock, heavy metal, blues e rock´n´roll clássico. Seja para bandas ou simplesmente no sistema de som. E sempre com eventos gratuitos. Assim foi na quarta edição do Bazar Crowbar que reuniu expositores locais no último sábado.
Participaram colecionadores de discos e gibis e quem faz artesanato, decoração, acessórios e camisetas. O evento começou no meio da tarde e seguiu pela noite com shows de bandas maringaenses num clima de muita camaradagem. No final do ano acontecerá a quinta edição do Bazar Crowbar.
Fotos: Andye Iore


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Clube do Vinil de Maringá lança camiseta



Agora o Clube do Vinil de Maringá tem uma camiseta à venda para os frequentadores dos eventos ou quem simplesmente curte discos ou histórias em quadrinhos.  Isso porque a camiseta tem estampa do quadrinhista Robert Crumb, que é colecionador de discos e costuma publicar situações sobre discos de vinil em seus gibis. Ela foi estampada pelo nosso amigo Maka Crust (@denis.makacrust) . A camiseta é em quantidade limitada para que façamos com outras estampas e cores em breve. Ela custa R$ 35 e está disponível nos tamanhos baby look, P, M e G.

Fotógrafo recria capas de discos de reggae


 

O fotógrafo inglês Alex Bartsch está captando dinheiro pela internet para lançar um livro interessante aos fãs de vinil, fotografia e reggae. Ele recriou capas de discos de reggae que usaram fotos feitas em Londres, na Inglaterra. Ele pesquisou e selecionou discos entre 1967 e 1987, foi para as ruas, fotografou as cenas nos locais originais e agora espera arrecadar a verba para lançar um livro com o projeto.

Bartsch teve a ideia depois de comprar um disco que trazia na capa uma foto feita em Brixton, bairro que ele mora. Há capas de discos de astros do reggaes como Peter Tosh (foto), muitos desconhecidos do grande público, incluindo títulos da Trojan Rec. O mercado fonográfico de reggae é grande na Inglaterra graças à imigração jamaicana no país. O que acabou influenciando até o rock e criando cenas como a do ska.
O livro "Covers" terá 112 páginas com capa dura. O projeto apresenta alguns brindes para quem colaborar doando dinheiro. Falta pouco mais de um mês para acabar a arrecadação online e você pode colaborar aqui .
Texto: Andye Iore com informações traduzidas do KickStarter

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Feira Vinil Vivo é nova opção em Curitiba


Foi realizada no último final de semana em Curitiba a segunda edição da Feira Vinil Vivo. O evento aconteceu no sábado (22) e domingo (23) no hotel Nacional Inn Torres, juntamente com o Bazar Pilar, e reuniu expositores do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
A feira de discos teve a tradicional promoção com títulos baratos como três discos por R$ 10 e até raridades a R$ 2 mil. O acervo eclético atraiu colecionadores que e também novatos que estão começando suas coleções.
O Clube do Vinil de Maringá participou com os expositores Zombilly e Malucas e teve ótimos resultados na feira, com boas vendas e fazendo novos amigos. Confira no vídeo acima imagens do começo do evento nos dois dias e depoimento do organizador Aroldo Junior.


Texto, vídeo e foto: Andye Iore

Associação Brasileira muda de nome e anuncia balanço


A Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) anunciou essa semana que passa a usar outro nome. Agora é Brasil Produtores Fonográficos Associados (Pro-Música). “Desde que o mercado de música gravada começou a reinventar-se, e a buscar na área digital a alternativa para seu futuro, sentíamos que a denominação remetendo apenas a Produtores de Discos não mais representava a realidade do setor”, explica o presidente da Pro-Música, Paulo Rosa. A ABPD foi criada em 1958.
A associação também divulgou um balanço do primeiro semestre de 2016 do mercado fonográfico brasileiro. O setor aumentou suas receitas em 10% no período, considerando o físico e o digital. O segundo segmento foi o mais significante com 32,5% de crescimento, graças à distribuição de músicas em formatos digitais, como streaming, telefonia móvel ou interativo. Já o faturamento com downloads teve queda de 34%. 
RESTRIÇÃO - Os dados ainda não apontam uma significância na produção e venda de discos de vinil no Brasil. Isso, provavelmente, pelo fator de ainda não haver mais fábricas no país, já que a demanda é grande. Tanto pelo lado dos artistas quanto pelos consumidores. Com isso, é comum achar em lojas discos nacionais até mais caros que discos importados.
Por ter poucas opções de fabricação, são poucos lançamentos e o custo é muito alto. Com o surgimento de mais fábricas, aumentará o volume de discos de vinil nos pontos de venda. E, claro, as vendas. Vale também ressaltar que os dados não computam os discos vendidos nas diversas feiras de vinil pelo Brasil. Que tem um volume de vendas bem maior que o das lojas.
Texto: Andye Iore com informações da Ascom Pro-Música

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Clube do Vinil de Maringá participa do Vinil Vivo


O Clube do Vinil de Maringá está a caminho de Curitiba. No próximo final de semana (sábado, 22, e domingo, 23) acontece a segunda edição da feira Vinil Vivo, no hotel Nacional Inn Torres, na rua Mariano Y Torres, 980, centro. O evento conta com expositores do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Representando o Clube do Vinil de Maringá estão o Projeto Zombilly e Malucas Discos. A primeira edição (foto) foi realizada nos dias 10 e 11 de setembro e já deixou uma ótima impressão entre os colecionadores e expositores.
O evento acontece juntamente com o tradicional Bazar do Pilar, com diversos expositores com artesanato, decoração, roupas, acessórios, alimentos, entre outros produtos. O espaço conta com boa estrutura para os visitantes como ar condicionado e wifi.
Confira a página do Vinil Vivo no Facebook .
Foto: Vinil Vivo/Divulgação

Uma tarde de rockabilly na barbearia


Em 24 de setembro o Projeto Zombilly representou o Clube do Vinil de Maringá no I Bazar The Factory Barbearia. A recém-aberta barbearia maringaense convidou amigos para uma tarde com chopp e rockabilly. E atendeu seus clientes com cortes e barbas ao som de clássicos como Johnny Cash e também bandas brasileiras como Bad Motors, Red Lights Gang e Caio Durazzo. Além do Zombilly, participaram do evento Brujeria Mimos, Bikers Garage, Hugo Brandão adesivos e Eden Beer.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Técnico em eletrônica restaura vitrolas em Maringá


ATUALIZADO - Uma das indicações dadas pelo Clube do Vinil de Maringá aos colecionadores de discos em nossos eventos é a eletrônica Videocolor. A empresa existe há 21 anos em Maringá, mas nos últimos meses tem aumentando significativamente seu trabalho graças aos frequentadores do Clube do Vinil de Maringá.
O proprietário e técnico em eletrônica José Nascimento (foto), 55 anos, tem uma fila de espera de vitrolas para consertar. “Aparece aparelho de todo tipo, desde as pequenas com caixas embutidas até os modulares”, anuncia o especialista e restaurador. “Entre os problemas mais comuns estão a correia, a cápsula e a agulha”. Ele ressalta ainda que quando falta uma peça no aparelho e não há para comprar no mercado, ele mesmo dá uma de inventor e fabrica por conta própria.
A parceria entre a Videocolor e o Clube do Vinil de Maringá será estendida no próximo sábado (15), com a participação de José Nascimento no evento. Ele levará alguns aparelhos para venda e estará à disposição para tirar dúvidas dos colecionadores sobre defeitos, restauração, dicas de modelos, entre outras situações.
José Nascimento é fã de Bee Gees e rock em geral. A Videocolor está no guia que o Clube do Vinil de Maringá fez dos estabelecimentos que tem materiais à venda em Maringá. A loja fica na avenida Paraná, 1321, zona 7, em Maringá. Fone: (44) 3224-5900.
Foto: Andye Iore

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Colecionador perde discos em inundação


Essa já é conhecida no meio dos colecionadores, mas vale o registro. Um colecionador de discos de Manchester, na Inglaterra, perdeu sua coleção numa inundação em 2012. George Davenport tinha aproximadamente 50 mil discos e era apontada como uma das maiores da Inglaterra. Depois do acidente na casa, ele entrou com uma ação na Justiça contra o locatário, ganhou em 2014 e recomeçou a coleção com CDs.
Entre os títulos da coleção de vinis havia muitas raridades de punk e pos-punk. E também uma raríssima edição de “The Man Who Sold The World”, de David Bowie, avaliada em aproximadamente R$ 30 mil.
George Davenport foi dono da loja Pandemonium Records entre as décadas de 1970 e 1980 e se diz um viciado em música e comprador compulsivo. Os vinis molhados (foto) foram perdidos na maioria. Alguns colecionadores foram até a casa na época tentar salvar alguns discos, sendo que eles ficaram com as capas grudadas e os discos sem condições de tocar.
Com informações traduzidas e foto do Manchester Evening News

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Fábrica faz 65 mil discos por dia


A CNN produziu uma reportagem de 2m54 sobre a maior fábrica de discos de vinil do mundo. A GZ Media fica na República Tcheca, foi inaugurada em 1948 e tem capacidade para produzir 65 mil discos por dia, tendo uma unidade de armazenamento do estoque com 12 mil m2.

Sendo que a previsão de produção para esse ano é de 25 milhões de discos na fábrica. E 95% disso é para exportação, indo inclusive para o Brasil, incluindo discos para o mercado independente.

A fábrica manteve as máquinas de 45 anos de trabalho e seguiu fazendo discos mesmo com o avanço do CD na década de 1990. Veja a reportagem completa aqui .